Autor: TEIXEIRA. (Judite)
Idioma: Português / Portuguese
Por Judith Teixeira. Imprensa de Libanio da Silva. Lisboa. 1923. [A Bela e o Monstro. Rapsódia Final. Público, Comunicação Social, SA. Lisboa. 2021]. De 32,5x22,5 cm. Com [ii], 77 págs. Brochado. Ilustrado com a reprodução das gravuras a cores das capas da edição original. Edição fac-similada da 1.ª edição, que inclui nas duas páginas iniciais os fac-similes de reacções à apreensão desta obra, pelo Governador Civil de Lisboa, publicadas na imprensa, uma delas da autoria de Aquilino Ribeiro, assim como a resposta da autora à crítica publicada na Revolução Nacional, que por este jornal se ter recusado a publicá-la, foi divulgada no Diário de Lisboa. Judite dos Reis Ramos Teixeira (Viseu, 1880 Lisboa, 1959) foi uma escritora e poetisa modernista com uma obra dominada pelos temas da feminilidade, do erotismo, da sensualidade. Foi desde logo publicamente ridicularizada e caricaturada, enfrentando uma violenta crítica, principalmente derivada da temática lésbica presente na sua obra. Esta foi tida como imoral - o seu primeiro livro de poesias, Decadência, foi apreendido e os respectivos exemplares queimados, em conjunto com obras de António Boto e Raul Leal, por ordem do Governo Civil de Lisboa. Chegou a ser directora da revista Europa (3 números, em Abril, Maio e Junho de 1925) e publicou as seguintes obras: Decadência, poemas, 1923; Castelo de Sombras, poemas, 1923; Nua, poemas de Bizâncio, 1926; De Mim, Conferência, 1926; Satânia, novelas, 1927.